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FRANGOS (Gallus gallus domesticus)

    O frango de corte foi domesticado há aproximadamente 8.000 anos em algumas regiões da China e Índia e outras regiões da Ásia. Posteriormente algumas tribos avançaram para oeste levando a espécie até a Grécia, onde os Celtas disseminaram-nos por toda Europa deixando-os ao longo de suas conquistas. No Brasil as galinhas chegaram com Cabral que as trazia como recurso alimentar para travessia. Pela alta produção graneleira e pelo perfil rural brasileiro, o país atualmente se destaca sendo o terceiro maior produtor e o líder mundial na exportação de carne de frango.

     O desenvolvimento no país se iniciou na década de 50, na região Sudeste, principalmente no estado de São Paulo. Posteriormente, por terem objetivos divergentes pela genética, a criação de frangos foi segmentada em dois tipos: uma para produção de carne e outra para postura de ovos. Nos anos 70, a avicultura de corte migrou para a região Sul e atualmente, segue a produção de grãos e se desloca para a região centro-oeste.
   Os profissionais atuando de forma conjunta fazem com que em 42 dias aproximadamente um pintinho de corte chegue a 2,700 Kg com uma conversão alimentar de 1,7 em média. Para avicultura de postura, a galinha bota aproximadamente 1 ovo de 60 g por dia durante 60 semanas.

MARRECO-DE-PEQUIM (Anas boschas)

 

     Esta ave tem sua origem na China onde foi domesticada a aproximadamente 2.000-2.300 anos atrás. Há alguns séculos passou da Ásia para a Europa e em 1873 chegou à América. Foi introduzida no Brasil provavelmente na década de 50 e 60 pelos imigrantes alemães, o que tornou o Estado de Santa Catarina um dos grandes mercados consumidores. Nesta região existem algumas empresas que produzem marrequinho de 1 dia destinados à produção de carne e à venda aos produtores de arroz e peixe (Anarizicultura e Anapiscicultura).
     O marreco-de-pequim é uma ave de plumagem branca, olhos de coloração escura e com bicos e patas alaranjadas. Possui tamanho grande e crescimento rápido com grande apetite.

     O peso de um reprodutor adulto é de 4,0 a 4,2 kg para o macho e de 3,0-3,5 kg para a fêmea que chega a produzir 220 ovos/ano. Já o peso de abate aos 50 dias é de 2,6 a 2,8 kg por ave.

    A alimentação do marreco, assim como a dos frangos, é à base de milho e farelo de soja, porém com valores nutricionais diferentes. Com relação à forma física da ração, esta é fornecida farelada até os animais completarem 21 dias de idade. Após este período a ração deve ser fornecida úmida ou peletizada.

SUÍNOS (Sus scrofa)

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     Os suínos apareceram na terra há mais de 40 milhões de anos.  A origem da espécie é controvérsia alguns dizem ter origem do Javali selvagem que habitava grande parte da Europa mas também existe a possibilidade dos suínos terem sua origem do Sus vittatua que vivia na Ásia e na bacia do mar Mediterrâneo.​

     Sua domesticação datam de 2000 anos a.C iniciada pelos chineses. Os suínos chegaram no continente Americano na segunda viagem de Colombo para as Américas no ano de 1494. No Brasil foi introduzido por Martin Afonso em 1532.
     Hoje o Brasil é o terceiro maior país produtor de suínos e como a carne suína é a mais consumida do mundo, abastece com sua produção vários países como China, Rússia, Japão. Os principais estados produtores de suínos do país são os estados da região Sul, sendo em ordem de maior produção Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná.
     O ciclo completo de produção de suínos conta com as fases de Gestação, Lactação, Creche, Crescimento e Terminação. Os manejo nutricional é feito para atender as exigências dos animais conforme a fase de produção, sendo utilizado vários tipos de ração durante o ciclo de produção de suínos.
As matrizes tem seu peso variando de 180 a 300 Kg para fêmeas e os machos podem chegar até 500 Kg variando conforme a genética. Os animais destinados ao abate atingem o peso desejado de 90 a 110 Kg com aproximadamente 150 dias de idade

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